Poucos anos atrás, os clubes temiam perder seus jogadores para o futebol europeu, sonho de todo jovem jogador. Mas nos últimos anos, os times temem o futebol asiático, mais precisamente a China, que com dinheiro sobrando, está levando quem quer.
A pedido do presidente chinês e com os direitos televisivos passando dos R$ 4,5 bilhões, a segunda economia mundial quer passar o Japão como principal ponto de referência esportivo do Oriente. Para isso, os chineses não poupam dinheiro para trazer técnicos e jogadores de ponta para melhorar ainda mais a qualidade do campeonato. E, agora, eles não levam mais apenas atletas em fim de carreira e que buscam sua independência financeira. Nesta janela de transferências, levou craques do futebol brasileiro e mundial.
Além das altas cifras livres de impostos e sem atrasos, o principal fator que atrai os jogadores é o fato de, apesar de ser o país mais populoso do mundo, ser um país muito seguro e tranquilo pelo fato deles levarem a punição a sério, atraindo não só os jogadores mas também seus familiares e amigos.
A qualidade do campeonato vem aumentando. A prova disso é o quarto lugar do Mundial de Clubes que ficou com o Guangzhou Evergrande, que contava com quatro brasileiros (Ricardo Goulart, Robinho, Paulinho e Elkeson) além do técnico Felipão. Aloísio, do Shandong Luneng, revelou, também, que a estrutura de treinamentos é maior que a do São Paulo, uma das principais do Brasil.
Das cinco transferências mais caras desta janela, quatro foram da China:
- Alex Teixeira (Shakhtar Donetsk) ➡️ Jiangsu Sunning (£ 38 milhões);
- Jackson Martínez (Atlético de Madrid) ➡️ Guangzhou Evergrande (£ 32 milhões);
- Ramires (Chelsea) ➡️ Jiangsu Sunning (£ 21 milhões);
- Giannelli Imbula (Porto) ➡️ Stoke City (£ 18 milhões);
- Elkeson (Guangzhou Evergrande) ➡️ Shanghai Dongya (£ 14 milhões).
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