domingo, 3 de maio de 2015

Análise da partida: Santos (4) 2x1 (2) Palmeiras

Gol(s): David Braz, Ricardo Oliveira e Lucas.
Escalações: Santos: Vladimir; Victor Ferraz, David Braz, Werley (Gustavo Henrique) e Chiquinho; Renato, Valencia (Leandrinho) e Lucas Lima; Geuvânio, Ricardo Oliveira e Robinho (Cicinho).
Palmeiras: Prass; Lucas, Victor Ramos, Vitor Hugo e Zé Roberto; Gabriel (Amaral) e Robinho (Cleiton Xavier); Rafael Marques, Valdívia (Jackson) e Dudu; Leandro Pereira.
Cartões: Santos: Amarelo - Valencia e David Braz.
                            Vermelho - Geuvânio.
Palmeiras: Amarelo - Gabriel, Valdívia e Lucas.
                  Vermelho - Dudu e Victor Ramos.
Palpite: Empate.
Público e Renda: 14.662 pagantes - R$ 1.555.280,00.
Comentários: Na decisão do Paulista, o Palmeiras já entrou em campo com vantagem de um gol, porém, isso não significava nada.
Com um primeiro tempo muito quente por conta do número de faltas, 21, e de cartões, 3 amarelos e 2 vermelhos, um para cada equipe, o Santos abriu 2 a 0, pois além de precisar, estava jogando em casa, onde o time não perde desde novembro do ano passado e onde o time é muito forte.
O Peixe distribuiu bem o jogo pelo meio, mas jogou com mais intensidade pelo lado esquerdo com Robinho, porém, criava chances com mais perigo pelo lado direito, onde Geuvânio ganhava quase todas, pois por ser rápido e por ser um bom driblador, deixava Zé Roberto para trás por não ser mais um jogador veloz por conta de sua idade. Já o Palmeiras jogava mais pelo lado esquerdo com Dudu e Rafael Marques.
O Verdão foi superior nos números defensivos - desarmes e bloqueios - o que mostra o quanto o Santos chegou ao ataque, mostrando também que quando chegou ao ataque, não acertou uma finalização, por exemplo. O alvinegro foi melhor nos números ofensivos - finalizações e passes - mostrando que o Santos buscou mais o gol, por estar atrás no placar agregado.
No final do primeiro tempo, Dudu e Geuvânio se enroscaram dentro da área e o juiz expulsou os dois, o que fez com que o palmeirense ficasse revoltado e partisse pra cima do árbitro.
No segundo tempo, com o Verdão precisando ao menos de um gol para levar a disputa para os pênaltis, ele partiu pra cima, jogando melhor do que na primeira etapa.
O Palmeiras continuou jogando mais pelo lado esquerdo com Zé Roberto, enquanto que o Santos fazia o oposto, com Chiquinho.
Valdívia era a grande esperança, para alguns, de uma melhora palmeirense. Sumido no primeiro tempo, o chileno entrou no segundo tempo buscando mais o jogo, distribuindo passes e lançamentos, até quando encontrou Lucas entrando na diagonal na área e deu um belo lançamento para o lateral, que dominou e chutou, diminuindo e recolocando o Palmeiras na briga pelo título.
O jogo continuou com muitas paralizações por conta de faltas, 36 no total, e com isso, muitas vezes desnecessariamente, o árbitro destribuia cartões, deixando no final do jogo, o Palmeiras com nove jogadores após dar o segundo amarelo para Victor Ramos.
O Santos, antes de levar o gol, ficava todo atrás do meio campo, esperando o Palmeiras errar para puxar um contra-ataque com Ricardo Oliveira, que não é muito rápido, com Lucas Lima e com Robinho.
Por estar buscando o resultado, o Verdão foi superior nos números ofensivos - finalizações, cruzamentos, impedimentos e escanteios. Já o Peixe foi superior nos números defensivos - bloqueios e rebatidas - o que mostra claramente o quanto o time da casa se fechou na etapa final.
Com o 2 a 2 no placar agregado, a disputa foi para as penalidades. Cleiton Xavier e Leandro Pereira fizeram para o Palmeiras, enquanto que David Braz, Gustavo Henrique, Victor Ferraz e Lucas Lima converteram pelo lado santista, dando a vitória e o título para o Peixe.

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