Gol(s): Cristaldo e Cleitinho.
Escalações: Sampaio Corrêa: Milton Raphael; Daniel Damião, Luiz Otávio, Edvânio e William Simões; Moisés (Robson Simplício), Diones, Raí (Cleitinho) e Válber; Pimentinha e Robert (Edgar).
Palmeiras: Jailson; Ayrton, Tobio, Jackson e Victor Luís; Amaral e Renato (Andrei Girotto); Kelvin (Juninho), Alan Patrick e Ryder (Cristaldo); Gabriel Jesus.
Cartões: Sampaio: Amarelo - Edvânio, Luiz Otávio e Robert.
Palmeiras: Amarelo - Tobio, Jackson e Cristaldo.
Palpite: Empate.
Comentários: Com um time misto por conta da final do Paulista, o Palmeiras encontrou muita dificuldade para jogar, seja pelo pouco entrosamento ou pelo estado do gramado, que estava com uma grama alta, diferente do corte da grama em que o Verdão está acostumado a jogar.
Foi um primeiro tempo onde o Sampaio Corrêa, por já estar ambientado com as condições do jogo e por contar com uma grande torcida apoiando o time, se impôs mais e buscou mais o gol, chegando com mais frequência e perigo ao gol adversário, fazendo Jailson trabalhar.
O Palmeiras encontrou muita dificuldade para criar jogadas e chegar ao gol, perdendo muitas bolas e errando muitos passes, e consequentemente sofrendo com os contra-ataques do Tubarão, onde Pimentinha puxava em velocidade e criava boas oportunidades para o Sampaio.
Com dificuldades para construir jogadas, a alternativa para o alviverde foram as jogadas individuais ou com poucos passes, ou seja, jogadas pouco trabalhadas, e essa válvula de escape foi Kelvin e Ayrton pela direita, nas quais o ponta fazia muitas jogadas individuais e encontrava algum jogador desmarcado para passar ou então sofria a falta para que o Palmeiras alçasse bolas na área para tentar abrir o placar.
O Sampaio Corrêa foi superior nos números ofensivos - finalizações e cruzamentos - o que mostra como o time da casa se dava melhor nas condições do jogo. Já o Palmeiras foi melhor nos números defensivos - desarmes e bloqueios.
Na segunda metade o jogo continuou a mesma coisa, com o Palmeiras tendo dificuldades para criar e com o Sampaio chegando sem problemas ao ataque, porém, com o Palmeiras tentando buscar o resultado um pouco mais do que no primeiro tempo.
Enquanto o Sampaio jogava muito pelo meio, o Palmeiras buscava as laterais, principalmente pelo lado do Kelvin que buscava o jogo e não se escondia, inclusive tendo algumas oportunidades para abrir o placar.
Com a entrada de Cristaldo no lugar de Ryder, Gabriel Jesus recuou para o meio, sua posição de origem, deixando o argentino sozinho no ataque, e foi a partir de então que o Palmeiras começou a jogar melhor e conseguiu marcar o gol. 2 minutos após entrar, Cristaldo pegou o rebote do goleiro e mandou para o gol, abrindo o placar no Castelão.
O maior destaque da partida talvez tenha sido a arbitragem, pelo lado negativo infelizmente. O juiz errou diversas vezes como por exemplo em deixar Moisés, do Sampaio, sair sem nenhum cartão mesmo após cometer inúmeras faltas; em não amarelar Robert, também do Sampaio, quando o jogador chutou para o gol mesmo após o juiz já ter apitado, sendo que havia amarelado Cristaldo em lance idêntico poucos minutos antes; o bandeirinha deu vários impedimentos contra o Sampaio, sendo que alguns deles não existiram, prejudicando o resultado, visto que os jogadores saíram cara a cara com Jailson, podendo marcar o gol.
O Palmeiras foi superior nos números ofensivos - finalizações e escanteios - o que mostra que na segunda etapa o alviverde buscou mais o gol. Já o Sampaio foi melhor nos números defensivos - bloqueios e rebatidas - mostrando que, embora tenha chegado ao ataque, se defendeu bastante.
Como empate o Palmeiras não conseguiu eliminar o jogo de volta, então dia 12 de maio às 21:50, os dois times voltam a se enfrentar no Allianz Parque.
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