terça-feira, 24 de março de 2015

Devendo como grande e faturando como pequeno, Guarani pode "acabar"


Fundado em 1911, o Guarani pode fechar as portas por conta de sua situação financeira grave. Para a juíza Ana Claudia Torres Vianna, responsável pela consolidação dos processos trabalhistas na justiça, o clube passa por um momento "gravíssimo" e, se não encontrar formas para quitar as dívidas com o próprio patrimônio, o Bugre corre risco de fechar as portas. Ana ainda descarta aceitar qualquer proposta pelo estádio Brinco de Ouro, estádio do Guarani que estava sendo leiloado pelo clube para quitar a dívida.
Três grupos fizeram ofertas no leilão, são eles: Gold Business, Lances Negócios Imobiliários e MMG Consultoria & Assessoria Empresarial. O primeiro, junto com outras duas empresas ligadas aos investidores de Jaboticabal, fizeram uma oferta de R$ 70 milhões parcelados em 120 vezes e têm interesse de construir um pólo residencial. O segundo fez uma oferta de R$ 65 milhões parcelados em 24 vezes e o terceiro de R$ 46 milhões à vista e mais 60 parcelas pagas a partir de agosto.
A juíza cita como exemplo o caso da Fiorentina (ITA) que em 2002 fechou as portas por uma crise econômica, dívidas de 22 milhões de euros que fizeram com que a equipe decretasse falência. O time de Florença foi rebaixado, renasceu com outro nome e subiu, em campo, para a elite nacional novamente, onde se encontra desde então.
O Guarani é um clube tradicional de São Paulo que já conquistou inúmeros títulos, como por exemplo o mais importante e de mais expressão: Campeonato Brasileiro de 1978.
Já chegou a ser quarto colocado da Libertadores da América (1979), duas vezes vice-campeão do Campeonato Brasileiro (1986, 1987), vice do Torneio dos Campeões (1982) e duas vezes vice do Campeonato Paulista (1988, 2012). 

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