segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Tá escrito, Prass

Fernando Prass após a conquista da Copa do Brasil 2015 pelo Palmeiras

Imagine: você tem 38 anos; está vivendo a melhor fase da sua carreira; jogando por um grande clube; acaba de ser campeão da Copa do Brasil defendendo e convertendo o último pênalti da decisão; é apontado como o melhor goleiro em atividade no Brasil; muitos dizendo, ainda, que você merece ser convocado para defender a seleção do seu país, mas por conta de sua idade, não cria muitas expectativas quanto a isso e, de repente, recebe a notícia de que você será o goleiro da seleção olímpica e disputará uma Olimpíada em casa, com enormes chances de conquistar o inédito ouro olímpico. Este é Fernando Prass.

Depois de anos de trabalho forte, plantando para, quem sabe, colher algo amarelo - mais precisamente uma camisa amarelinha - Prass finalmente foi recompensado com uma convocação para ser mais do que um goleiro da seleção brasileira, mas ser o líder dentro e fora de campo de uma seleção repleta de jovens craques disputados por grandes times europeus, em busca do tão sonhado ouro olímpico.

Infelizmente, após exatos 12 dias de treinos na seleção, Fernando Prass foi cortado da delegação que embarcaria para Brasília, devido a fratura no cotovelo direito - no qual já havia feito cirurgia em 2014 por conta do mesmo problema - e teve adiado o seu sonho de vestir a camisa da seleção.

"Às vezes a felicidade demora a chegar. Aí é que a gente não pode deixar de sonhar (...) Erga essa cabeça mete o pé e vai na fé, manda essa tristeza embora. Basta acreditar que um novo dia vai raiar. Sua hora vai chegar." Grupo Revelação.

Sua felicidade de poder vestir a camisa da seleção brasileira demorou a chegar, mas você não deixou de sonhar e chegou lá. Agora manda essa tristeza embora, se recupere e volte a trabalhar forte como antes, que, você acreditando, um novo dia vai raiar e a sua hora vai chegar, Prass. 

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